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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Relatos do Saul BRM 400

Dilúvio Herveiras-Passo Fundo

Pense em uma noite-madrugada-dia-noite chuvosa.
Pense em uma noite-madrugada-dia-noite chuvosa com
estradas lisinhas e boas de pedalar mesmo com chuva
intercaladas com estradas esburacadas com neblina e vento de
todos os lados.
Pense em uma noite-madrugada-dia-noite chuvosa com
estradas lisinhas e boas de pedalar mesmo com chuva
intercaladas com estradas esburacadas, com neblina e vento de
todos os lados e 400 km a serem percorridos num tempo
máximo de 27 horas.
Esta é apenas a introdução de como se iniciou o Brevet
Herveiras - Passo Fundo 400 km do Várzea Bikers do dia 31-05-2014
O Brevet, qualquer um deles, sempre começa muito tempo
antes e é justamente por este motivo que não se pode escolher
um dia-noite-madrugada perfeita para pedalar.
Fosse assim, o organizador também não teria, uma semana
antes, partido pelo mesmo trajeto com temperatura negativa.
Na verdade isso só aumenta o desafio. A imprevisibilidade
climática e toda a repercussão que ela causa para todos
envolvidos, pedalando ou apoiando.
Durante a semana que antecede o Brevet sempre se está
muito atento à previsão do tempo e desta vez ela, infelizmente,
estava muito certa.
Partimos de Alvorada, eu e meu primo, Alcimar juntamente
com o Alex e o César, de Gravataí. A viagem foi tranquila até que
na altura de Santa Cruz do Sul começou a chuva, por volta de
21:00 hs e praticamente não mais parou.
Chegamos a Herveiras lá pelas 22:00 hs e começamos os
preparativos para a largada. O tempo passa rápido e não
demorou muito para que todos estivessem reunidos.
Lembro do Claiton momentos antes da largada me falando,
em tom de brincadeira: “Vê se breveta Saul”. Disse a ele que
haviam outros ciclistas, mas parece que ele combinou com São
Pedro para abrir a torneira e esquecer de fechá-la.
Dava para sentir no olhar de cada um a apreensão e a
incerteza do que iria acontecer. Toda aquela água que não
parava de cair e o desejo de que em algum momento iria parar.
Sabe de nada inocente...
Meia-noite: vamos nos molhar, ou melhor, pedalar.
A subidinha da saída de Herveiras foi boa para aquecer, ao
menos até a chegada à rodovia. Ainda era bem fraca a chuva
nestes primeiros kilometros, mas logo começou a aumentar.
Cometi erros básicos, sendo o principal o de sair sem luvas,
já que estava entre os que pensavam positivamente que em
pouco tempo não mais choveria e teria luvas secas para aquecer
as mãos.
Agora sei que é melhor ter luvas molhadas desde o inicio, já
que nas descidas os dedos pareciam congelar. A temperatura
ambiente não era tão baixa, devia fazer uns 13 graus, mais ou
menos. O problema era a chuva constante, de quantidade
respeitável e fria, fazendo a sensação térmica baixar por demais.
Estes primeiros 50 km até o PA na rodoviária de Barros
Cassal foram tranquilos, dentro das dificuldades que cada um
estava enfrentando. Ponto positivo para a estrada, sem buraco e
perfeita para pedalar, até na chuva.
Chegamos, eu, o Alex, o César e meu primo no primeiro PA
por volta de 2:30 da manhã. Eu estava congelando e precisava de
alguma maneira aquecer alguma parte de meu corpo. Digo
alguma porque sabia que seria impossível aquecer todo o corpo
e mantê-lo assim em cima da bicicleta com toda aquela chuva.
Já vinha pensando no que fazer nesta primeira parada desde
mais ou menos o meio deste percurso de 50 km. Sabia que
continuar tremendo de frio daquele jeito durante toda a
madrugada me cobraria um preço muito alto mais á frente.
Poderia colocar a camisa térmica sequinha que trazia
comigo, devidamente impermeabilizada. Ficaria quente, mas só
até os primeiros dois minutos na chuva e ainda molharia uma
roupa que poderia me ser muito útil (como o foi).
O que realmente salvou o meu brevet foram uma touca e
um pequeno saco plástico.
Isso mesmo, coisas tão simples mas que me possibilitaram
literalmente esquentar a cabeça. Agora eu sei a diferença que faz
uma touca e uma capa de plástico no capacete em dias de chuva.
Já vi ciclistas em dias chuvosos com capas de plástico ou
similares em seus capacetes, mas nunca havia testado. Em
conjunto com as luvas, consegui aquecer as mãos e a cabeça de
uma vez só, e neste caso de cabeça quente se pensa bem
melhor.
Destaque para o apoio do Udo e da Lidiane no apoio deste
PA, com cucas deliciosas e muito nutritivas.
Partimos para uma perna mais longa até a próxima parada,
em torno de 63 km no meio do nada entre Barros Cassal e
Espumoso, PC 1 (113 km). Logo na saída era possível perceber
que a chuva, devido sua intensidade e constância, dificilmente
iria dar trégua, o que se confirmou.
Esqueci de mencionar que nesta primeira parte até Barros
Cassal já havia furado um pneu do Alcimar. Mal sabíamos que
seria o primeiro de muitos.
Este percurso eu já havia passado algumas vezes, porém
sempre no sentido inverso, vindo de Espumoso ou Soledade, e
de dia. Á noite tudo muda e até os buracos parecem que surgem
do nada.
Era preciso muita atenção e velocidade reduzida para poder
desviar dos buracos e tentar continuar andando em um ritmo
que fosse possível tentar manter-se minimamente aquecido.
Soma-se a isso o vento, que começou a soprar com maior
intensidade e uma neblina-serração que se formava de pontos
em pontos. É verdade que o vento não era contra,
predominantemente lateral, mas fazia o frio aumentar
consideravelmente com a chuva.
Foi apenas uma questão de tempo para que os pneus
furassem devido as pancadas das rodas nos diversos buracos
escondidos pelas poças de água. A primeira vitima foi o Alex,
logo após o César. Ou ao contrário, não lembro a sequência.
Enquanto um consertava o pneu, outro segurava a bike e
ajudava iluminando (algo que ajuda muito e só se consegue
andando em grupo). Tremia de frio durante as trocas, pois
parado na chuva o corpo esfria na mesma hora em que se desce
da bicicleta. Chegava a ficar com inveja do pneu furado, pois
quem fazia a troca também se movimentava e espantava um
pouco o frio, principalmente na hora de encher o pneu.
No meio do caminho, devido provavelmente aos buracos, o
câmbio do César travou na coroa maior. Deve ter ficado com
uma relação 53x23, já que o câmbio traseiro também travou.
Paramos, o César tentou mexer nas conexões (câmbio
eletrônico) e nada de se mexer.
Como não tínhamos opção, o jeito foi seguir sem marchas.
No trevo de acesso a Espumoso foi à vez do farol, também do
César (justo o melhor dos quatro faróis) resolver entrar em pane.
Foram trocadas as pilhas, mas só funcionou no modo piscante,
fazendo o caminho ter ainda mais buracos do que realmente
tinha (e tinha muitos).
Várias vezes era mais seguro andar no acostamento, que
embora estreito e sujo, não tinha quase nenhum buraco. Uns 10
km antes do PC o Alex fura os dois pneus na mesma cratera,
inacreditável. Continuava frio para ficar apenas olhando, e desta
vez eram dois problemas. Nem pensei muito, me grudei no pneu
traseiro enquanto o Alex consertava o dianteiro. Durante a troca
ele disse que chegaria ao PC e retornaria, ou seja, estava
desistindo de continuar.
Tentei argumentar falando que logo iria amanhecer e de dia
seria totalmente diferente, mesmo com buracos seria menos
estressante e poderíamos recuperar um bom tempo perdido.
Sabia que seria difícil convencer um, imagina dois. O César
estava sem marchas e disse que iria se solidarizar com o Alex e
voltaria com ele.
Chegamos no PC Parada de Ônibus no meio do nada por
volta de 06:40, escuro ainda. Fomos recebidos mais uma vez pelo
Udo e a Lidiane com as cucas, bananas, maçãs e bergamotas.
Comi bastante cuca e uma banana. Tentei insistir para que o
Alex e o César continuassem, em vão. O Alex ficou consertando
as câmaras de ar e o César tentando descobrir o defeito no
câmbio.
Combinamos que se conseguissem consertar iriam seguir em
frente, mas não poderíamos ficar esperando, sob pena de perder
um tempo precioso que poderia fazer falta no fim.
Começou a chegar mais gente e a essa altura já era dia. Bem
nublado e cinzento, chuviscando, mas com a luz do dia havia
muito mais motivação para seguir em frente. Daqui em diante
fomos eu e o Alcimar (primo) até o fim do brevet.
Era outro ritmo para pedalar. Podíamos avistar de muito
longe os buracos e apreciar a paisagem, algo que sempre motiva
e serve como combustível para continuar.
Logo chegávamos ao trevo de acesso a Tapera, RS 223.
Paramos no Posto que seria o PC3 na volta, eram quase 8 da
manhã. Fomos comer e tentar aquecer um pouco o corpo. Os
pés sempre úmidos e cheios de água, as roupas molhadas e enxarcadas.
Ainda tinha um coringa: minha camisa térmica sequinha. A
chuva não parava e pensava em colocá-la somente em Passo
Fundo, no meio do caminho. Enquanto tomava meu café com
leite QUENTE, Alcimar prefere Chocolate com leite FRIO.
Podíamos observar o forte vento contra que nos aguardava lá
Não resisti: pedi um saco de lixo dos grandes, troquei a
camisa de ciclismo molhada pela térmica seca, fiz três buracos no
saco de lixo e coloquei por cima da camisa. Foi boa demais a
sensação de aquecimento. O saco funcionou como um colete e
protegeu o peito e todo o tronco, apenas os braços ficaram
expostos. Enquanto me trocava no banheiro meu primo disse
que iria na frente e que logo eu o alcançaria. Ele deve ter saído
ás 8:15 e eu apenas ás 8:30.
Fui alcança-lo somente 20 km á frente. Sabíamos que
provavelmente este seria o trecho mais difícil, devido ao vento
totalmente contra e a chuva que não parava, por vezes até sendo
bem forte, batendo direto no peito. Foram 66 km nestas
condições. Minha roupa ficou seca até mais ou menos á metade
deste caminho. Ao menos o saco de lixo ajudava a barrar o
vento.
Considerei muito desgastante a altimetria, pois estávamos
sempre subindo ou descendo. Embora fossem curtas, esse sobe
e desce já seria desgastante em condições normais, imagina com
chuva incessante e vento contra.
Queríamos chegar o quanto antes para poder almoçar e
aproveitar todo aquele vento. Faltando uns 10 km tivemos de
parar e comer algo, pois as energias estavam na reserva. Se gasta
demais para manter a temperatura e somado ao esforço para
vencer o vento e as subidas, isso fica muito potencializado.
Eram 11:35 quando finalmente, depois de uma longa subida
chegamos ao PC2, Restaurante Rossatto, km 202. Embora com
muita fome, existiam mais preocupações: as assaduras. Antes
mesmo de comer fui ao banheiro e apliquei generosa quantidade
de pomada, inclusive atrás dos joelhos, pois o movimento de
pedalar fez, pelo fato de estar molhada, a calça ficar raspando na
pele, me causando uma assadura inédita.
Servi generosa quantidade de comida, bem como o Alcimar.
Precisávamos de muita energia ainda para mais 200 km de volta
até Herveiras. Começamos a fazer as contas e se havíamos
demorado 3 horas pra pedalar 66 km com vento contra,
levaríamos com certeza menos do que este tempo para retornar.
Isso nos deu animo extra e sabíamos que seria possível chegar no
mínimo até o local do PC1 antes de anoitecer novamente.
Quase me esqueço de pedir a nota que comprova a
passagem neste local, mas ainda antes de sair o Alcimar me
perguntou algo e lembrei que tinha de pegá-la, menos mal. Não
pretendia voltar ali de novo com vento contra.
Saímos 13:00 hs para agora sim, um pouco menos de
esforço. Até o sol tentou aparecer por entre as nuvens, porém a
nebulosidade e a chuva foram mais fortes e insistiam em nos
acompanhar por todo o caminho.
Logo na descida encontramos os únicos três ciclistas
(contando com nós dois, cinco) que devem ter chegado a Passo
Fundo. Reconheci apenas o Formiga e o veterano voluntário das
provas da Ninki, que parece não sentir frio nunca, pois está
sempre de bermuda e camiseta, e desta vez não era diferente.
Estava rendendo a pedalada e até o vento deu uma trégua,
mas só o fato de não estar contra já era muito bom. De volta a
Tapera, PC3, km 268 ás 15:25 hs. Tomando mais um café para
aquecer aparecem o Udo e a Lidiane, segundo os próprios vindos
de um turismo na cidade de Tapera apenas para preencher o
tempo ocioso.
Tiramos fotos e combinamos que lá pelas 17:30 chegaríamos
ao PC4. Por volta de 16:00 hs partimos para a última parte de
alguma luz até o fim deste dia. Nada de novo até Espumoso,
quanto um mal educado (a) motorista (ou barbeiro (a) mesmo)
quase nos atropelou em um cruzamento. Ainda bem que deu
tempo de frear, porque ele (a) tocou direto fingindo que nada
tinha acontecido. A estrada é calma e com pouco movimento
após Espumoso, o que fazia a pedalada fluir naturalmente,
dentro do possível e do cansaço-sono-chuva-susto-assadura na
perna.
Após uma longa subida havia despertado para a bobeira e o
sono que com a chegada da noite se apresentavam, mas ai era
hora de parar no PC 4, 301 km, ás 17:35. Grata surpresa e
transmissão de pensamento que só acontece com quem sabe o
que precisa quem está na estrada. Tinha até café neste PC, além
das cucas, bolachas e frutas. Eu não queria mais nada. Era o que
faltava para despertar de vez e manter a atenção até a chegada
em Barros Cassal.
Depois de umas duas ou três xícaras de café saímos, lá pelas
18:00hs, praticamente já noite. Novamente tivemos de reduzir a
velocidade para desviar dos buracos. Começamos a conversar
sobre um pouco de tudo que é assunto e rapidamente chegamos
ao primeiro trevo para Barros Cassal. Não lembrava de serem
dois trevos e nem havia prestado atenção no cartão de rota.
Perdemos alguns minutos procurando as placas, pois delas eu

lembrava de outras provas. Este trevo não tinha nenhuma placa,
era muito estranho. Passou um taxista e nos falou que o acesso
era no outro trevo. Agora sim fazia sentido não ter as placas de
que eu lembrava.
Chegando ao próximo trevo foi fácil, era só seguir á direita e
mais quase 40 km até Barros. Toda esta região é de uma
paisagem muito bonita e merecia ser apreciada durante o dia,
mas tanto na ida como na volta a escuridão se fez presente.
Por sorte não tivemos mais problemas com pneus furados,
mesmo tendo passado por dentro de alguns buracos. O que tem
de bela tem de deserto este trecho. Até as casas começam a
aparecer apenas próximo da cidade. Lá pelas tantas passa um
carro buzinando, eram o Alex e o César, dando aquele apoio
moral. Falamos para nos esperarem no Restaurante do Carlão,
que pensávamos não estar tão longe. Ainda assim demorou para
chegar.
Por volta de 20:45 chegamos ao restaurante do Carlão, PA,
km357. O Alex e o César estavam nos esperando, conforme o
combinado. Comemos uma sopa, torrada e mais café. Ficamos
conversando sobre a prova e tudo que já havia acontecido. Eles
(o Alex e o César) voltaram até Soledade pedalando e pegaram
carona com o Dieter até Herveiras. Ficaram de bobeira trocando
ideia com demais ciclistas e foram ao nosso encontro nesta parte
final da prova.
Pelo que falamos, a maioria desistiu ao amanhecer do dia, lá
no PC1, aos 113 km. Á noite foi realmente desgastante, sem falar
que a chuva não parava e ainda teve o vento contra de Tapera a
Passo Fundo. Quem seguiu em frente sabia que o resgate, caso
fosse necessário, também não seria fácil. Acho que isso também
pesou na hora de parar.
Mas agora faltava pouco, menos de 50 km. Partimos por
volta de 21:30. O Alcimar até trocou algumas roupas, eu nem
quis mexer em nada, queria apenas chegar de uma vez. A chuva
parecia que finalmente iria parar e até estrelas já eram visíveis
no céu.
O asfalto é perfeito e rende muito pedalar nesta parte até
Herveiras. A altimetria é rigorosa e temos poucas subidas longas
e um pouco íngremes.
Em Linha Pinhal, pouco antes do Posto BR Paradouro
Serrano, paramos até para visitar nossa tia Marlice, que mora na
beira da estrada. Disse para entrarmos para comer algo e
conversar (a sempre atual hospitalidade serrana). Explicamos
que faltava pouco e queríamos chegar o quanto antes porque
também dependíamos da carona para voltar.
Vontade não faltou, mas chegar era a prioridade. Nos
despedimos e agora seriam apenas 15 km. Nada de vento, tão
pouco frio. Alguns relâmpagos ao fundo. Começa uma leve
garoa, seguida de serração. Logo a garoa já era uma chuva fina
para se transformar não muito tempo depois em chuva
novamente.
Lembro de dizer que até nem me importaria e queria que
estivesse chovendo na chegada. Parece que meu pedido seria
atendido.
Mas por justiça, já que respiramos água quase que todo o
brevet, era esse o final perfeito.
E assim foi, descemos com chuva a estrada que leva até
Herveiras, segurando com cuidado nos freios.
Lembrei muitas vezes do pedido do Claiton antes da largada:
“Vê se breveta”. Acho que me deu muita força.
O relato é dedicado principalmente para quem estava na
prova e foi até o seu limite, seja ele psicológico e-ou físico.
Serve também para quem iria pedalar e desistiu sabiamente,
pois estes já sabiam do seu limite mesmo antes da largada.
É também para desmistificar quem pensa ser o muito
refinado ou demasiadamente sofisticado o principal para uma
prova de longa distância. Valorize a simplicidade, porque no
final, ela sempre alcança seu objetivo.
Devo este Brevet á uma simples touca e um pedaço de
plástico que me aqueceram quando mais sentia frio (as luvas
também).
Ter uma estratégia também conta muito. Mas tenha uma
estratégia realista, dentro de seus limites.
Agradeço aos amigos Alex Sandro Prates e César Dosso pela
parceria da carona e no primeiro terço do brevet. Foram
guerreiros, mas problemas mecânicos estão além de nossas
vontades.
Alcimar Pereira Da Rosa, meu primo e amigo, tem um estilo
muito parecido com o meu em cima da bike. Tenho certeza que
ainda muitos Brevets longos iremos concluir.
Aline, minha esposa, compreensiva nos momentos de
ausência que ela sabe serem necessários para quem gosta de
pedalar.
Aos voluntários Udo e Lidiane, sempre prestativos e
apoiando em tempo integral. Vocês também merecem medalha,
com certeza.
Ao Claiton, pelo horário de largada e trajeto inédito.
Esses Brevets do Várzea Bikers encarnam na essência o
espírito Randoneur de autossuficiência, parabéns!!!

2 comentários:

  1. Realmente vocês são uns heróis, sair no inverno de noite com chuva não é para qualquer um. Pelo seu relato, deu para ver que foi muito difícil.

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  2. Valeu a dificuldade valoriza o cumprimento da missao

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